Escola de São Gonçalo abriu desfile do Grupo Especial
A Porto da Pedra, de volta ao Grupo Especial do Carnaval após 12 anos, fez um lindo desfile com alegorias que impressionaram o público na noite deste domingo (11), mas apresentou muitos problemas na Sapucaí.
Além das falhas no acabamento em alguns carros alegóricos, a agremiação teve graves problemas de evolução, por conta de um imprevisto na última alegoria, que comprometeu a reta final da apresentação da escola de São Gonçalo.
Com o imprevisto, os componentes tiveram que correr para não estourar o tempo na Marquês de Sapucaí e perder pontos na avaliação dos jurados.
Para o Tigre de São Gonçalo, Mauro Quintaes, carnavalesco da escola, desenvolveu um enredo em homenagem ao livro “Lunário Perpétuo”, escrito pelo espanhol Jerônimo Cortés, em 1594. A obra literária tornou-se a mais lida pelo povo nordestino por dois séculos.
A Porto da Pedra chamou a atenção pela grandiosidade das alegorias. Porém, apesar do tamanho, houve algumas falhas de acabamento, principalmente no segundo, no quarto e no sexto carros.
No componente alegórico, um dos principais pontos foi o abre-alas, com um tigre imponente que levantou o público. A Comissão de Frente, que também utilizou uma alegoria com muitos leds, também foi destaque.
A escola também poderá perder pontos de evolução. O último carro na agremiação quebrou e teve dificuldades para entrar devido ao tamanho, gerando um grande buraco na frente da cabine dupla de jurados.
A situação também fez a escola acelerar o andamento para o fim do desfile. Com isso, a escola deverá ser penalizada também em evolução e harmonia.
Já no quesito samba-enredo, a Porto da Pedra teve um bom rendimento na Sapucaí. De volta à escola após 26 anos, Wantuir fez uma excelente apresentação como intérprete. A bateria do mestre Pablo evoluiu bem e agradou o público.
Foto: divulgação