Irmãs vendem docinhos afim de arrecadar dinheiro para casarem irmã caçula em Rio Bonito

Uma corda de três dobras. Assim se definem as irmãs Rosemberg, Rosiane e Rosinaide que, unidas, produzem e vendem docinhos pelas ruas, casas, lojas e repartições públicas de Rio Bonito, Tanguá e Itaboraí. A intenção do trabalho coletivo é arrecadar dinheiro com a venda das guloseimas para realizar o sonho de uma delas, que é casar com o noivo Deivisson dos Santos Valentim, vendedor de 25 anos, morador de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que recebe um salário mínimo por mês.

A idealizadora da ideia é Rosemberg Barbosa Maurício, de 44 anos, que trabalha como empregada doméstica no Rio. Para a primogênita da família Barbosa, foi Deus que deu a inspiração para venderem doces para arrecadar o suficiente e poder, enfim, casar a irmã caçula Rosiane.

“Somos três irmãs e a Rosiane está noiva há três anos. Este ano, a nossa caçula decidiu casar e apenas o noivo dela está trabalhando. Como ele é assalariado e ela tem o sonho de casar da forma tradicional e não tem condições financeiras para isto, decidimos ajudar da maneira que nos coube. Tivemos a ideia de fazer docinho e sair pelas ruas de Rio Bonito, Tanguá e Itaborai vendendo. Começamos em fevereiro e estamos juntando o dinheiro da venda para realizar o sonho da nossa irmã caçula”, contou Rosemberg confiante que vai conseguir arrecadar o suficiente até novembro, mês do casório.

Já Rosiane Barbosa Maurício, de 37 anos, é uma cuidadora de idosos desempregada e sonha casar com Deivisson. O casal se conheceu em uma sala de relacionamento na internet, o famoso bate-papo. Cada vez mais apaixonados, sonham constituir família e viverem o amor.

“Vamos casar no dia 24 de novembro. Foi a data escolhida, mesmo estando desempregada e meu noivo assalariado. Fui para o meu quarto conversar com Deus e quando saí chorando, minha irmã falou que íamos vender docinhos na rua. Em um primeiro momento, fiquei receosa da reação das pessoas, mas entendi que era propósito de Deus me dar a estratégia para conseguir recursos por meio da venda dos doces e casar, que é o meu sonho. Minhas irmãs são meus braços, pois fomos criadas para que uma apoie a outra e somos uma corda de três dobras, ninguém solta a mão de ninguém”, profetizou acreditando no milagre.

A outra irmã que ajuda na produção dos doces é Rosinaide Barbosa Maurício, de 40 anos, consultora da Boticário.As três fazem toda noite cerca de 100 docinhos (docinho de ninho, brigadeiro, coco e cajuzinho) divididos em 25 caixinhas.

O preço da unidade é R$ 2,50 e cada caixa com quatro sai por R$ 10. Elas aceitam encomendas e para isto criaram uma conta no Instagram para quem quiser segui-las. Clique aqui.

Fotos: arquivo pessoal

Marcos Vinicius Cabral

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