A clínica administrada pela OS é investigada pelo Tribunal de Contas por contrato irregulares
Clinicamente, pessoas que operam catarata precisam passar por um procedimento chamado Capsulotomia – exame que dura cerca de cinco a dez minutos, no qual o laser rompe a área central de opacificação e “limpa a lente”. No entanto, em São Gonçalo, este simples procedimento que é realizado na Prima Qualitá Saúde, cujo contrato é de pouco mais de R$ 3 milhões e é administrada pela OS investigada por contrato irregulares pelo Tribunal de Contas, tem custado caro para as pessoas que dependem do SUS.
Isto porque, a máquina Yag Laser que realiza o exame no município está há meses em manutenção e prejudicando a visão de quem necessita realizar o exame. Nas clínicas particulares, o exame custa em média R$ 240 em cada vista.
Uma destas pessoas é a aposentada Nilta Alves de Almeida, de 70 anos, que operou uma vista em junho e a outra em agosto do ano passado. Com o agravamento do problema, a moradora do Boa Vista esteve algumas vezes na Qualitá e ficou sabendo do problema com o equipamento.”Meu genro esteve ontem na clínica para saber se a máquina voltou a funcionar e nada. Não sei o que fazer. Minhas vistas estão ardendo muito e embaçada como se estivessem cheias d’água. Preciso urgentemente fazer este procedimento, mas se não tiver jeito terei que pagar para fazer. Venho aqui na Qualitá sempre me informar sobre meu exame e a informação é a mesma, ou seja, a máquina está em manutenção”, contou.
Procuramos a Secretária de Saúde de São Gonçalo para saber se há previsão para o exame voltar a ser feito na clínica conveniada. Até o fechamento desta reportagem, não obtivemos retorno.
Foto: Eco Notícias RJ
